0 Não há patinho feio, a lagoa é que está errada

Encontrei este texto na net e achei muito interessante.

Vale a pena ler.



Não há patinho feio, a lagoa é que está errada
por Gisela Rao

Querida amiga leitora, existe um livro, da Editora Rocco, chamado Mulheres que correm com os lobos. Provavelmente você já ouviu falar. Em um de seus capítulos ele investiga psicologicamente a lenda do Patinho Feio.
A conclusão à qual a escritora Clarissa Pinkola chega é que o patinho não sofria, na verdade, porque era feio, e sim diferente dos outros. Bem, aonde estou querendo chegar? Certa vez eu estava muito, mas muito infeliz num emprego, me sentindo uma sola de sapato furada. Quando cheguei a ponto de me estrangular com o fio do mouse, meu amigo e (na época) colega de trabalho Dedé Laurentino (também escritor) me disse: "Já parou para pensar que você talvez não seja o patinho feio aqui, e sim que a lagoa pode estar errada?". A frase teve efeito avassalador! Sim, ele tinha razão, eu não me identificava com aquele trabalho, não me sentia motivada nem gostava nem um pouco dele. Depois, durante uma semana, pensei no que realmente gostava e as coisas começaram a se encaixar para que eu saísse de onde estava e fosse trabalhar em algo pelo qual sou um milhão de vezes mais apaixonada: escrever!
Pare para pensar. Essa teoria da "lagoa errada" pode se encaixar em vários aspectos da sua vida, não só no campo profissional. O seu relacionamento, por exemplo, pode não estar dando certo simplesmente porque você está com a pessoa errada. E lembre-se: existem 3 bilhões de homens no mundo, com certeza existe muita gente que deve ter mais a ver com você. Aplique também essa teoria no esporte, no prédio onde você mora, no seu círculo de amizades, na sua família, no seu corpo, na cidade, até no país. É bem provável que a sua vida comece a mudar para muito melhor. Sim, concordo, você precisará ter coragem e determinação para mudar de lagoa (o que nem sempre é fácil), mas como eu disse: as coisas se encaixam e, se você não tiver essa coragem, o universo terá por você. O mais bacana é que, quando você encontra a sua lagoa, dá uma maravilhosa e autêntica sensação de alta-auto-estima, porque vivemos nos condenando por não nos acharmos boas o suficiente em nada do que fazemos. A sensação, acredite, é libertadora!
Para finalizar, veja um trecho do livro: "Que surpresa! No reflexo na água ele viu um cisne de plumagem muito branca e olhos escuros. O patinho feio a princípio não se reconheceu porque era exatamente igual àqueles que ele havia admirado de longe. E acabou se revelando que ele era um deles no final das contas. Ele era um cisne magnífico. Os outros cisnes se aproximaram e nadaram muito ao seu redor para cumprimentá-lo.".
Amiga, solte o cisne que há em você e Feliz Já!
Gisela Rao é escritora (autora do livro Tchau, Nestor, Editora Matrix) e publicitária (
giselarao@uol.com.br)
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